Por que mulheres se envolvem com cafajestes? (mesmo sem querer)

Princesa, você já se pegou questionando por que você, uma mulher incrível e cheia de vida, ou quem sabe aquela sua amiga que é maravilhosa, acaba se envolvendo com aqueles caras que todo mundo vê como cafajestes? 

Sim, aqueles homens com um charme irresistível, mas que, no fundo, estão longe de ser o parceiro ideal. 

Calma, tem uma explicação para isso e eu quero desvendar esse mistério com você.

Quando você está emocionalmente machucada, é natural se fechar como uma flor antes da tempestade – e é aí que a coisa complica. 

Esse escudo invisível, esse mecanismo de defesa que você ergue, é percebido pelos homens de caráter. Eles entendem que precisam de um sinal seu para avançar. Eles respeitam o seu ritmo e espaço porque sabem que o coração é território sagrado.

Agora, o cafajeste? 

Ah, ele joga diferente. Para ele, a rejeição é quase um elogio. Ele avança sem convite, sem esperar o seu sinal verde. Porque, para ele, a rejeição não é um risco – na verdade, ele é o mestre em causar essa rejeição. Ele não está preocupado em ganhar seu coração, mas em ganhar o jogo que ele mesmo criou.

O grande problema é que o cafajeste não tem medo de cruzar as linhas que você desenha. Ele enxerga suas feridas não como áreas sensíveis a serem tratadas com carinho, mas como oportunidades. Onde outros veem um coração que precisa de tempo e espaço, ele vê uma porta aberta.

E aqui está o paradoxo: diante dessa audácia toda, você, que se blindou tão bem, se vê surpreendentemente desarmada. A ousadia dele, de alguma forma, se confunde com sinceridade. 

“Ele realmente está interessado, ou não teria ido tão longe”, você pensa. 

Mas não se engane!

Ele, na verdade, está demonstrando uma total falta de respeito pelo seu ritmo e pelos seus sentimentos. Ele não teme a rejeição porque, na narrativa dele, ele é quem dá as cartas, sempre.

Então, quase como mágica, você se vê enredada nessa teia, levada por uma correnteza que te arrasta para onde você jurou a si mesma que não iria mais.

Acredite, eu entendo como é confuso e doloroso. 

E é por isso que estamos aqui, para navegar juntos por essas águas e encontrar uma saída e o seu porto seguro.

E para isso, vamos adentrar em um território mais profundo e íntimo.

De onde “diabos” vêm esses padrões que fazem gravitar em torno de homens que claramente não são bons parceiros? 

Prepare-se, porque agora vamos abrir as portas do passado.

Desde pequena você começou a desenhar, inconscientemente, o protótipo de “par perfeito”. E sabe de onde vem esse esboço inicial? 

Das primeiras referências de amor e carinho: seus pais ou responsáveis.

Vou pegar o exemplo da Rihanna, que todo mundo conhece. 

Uma mulher poderosa, talentosa e dona de si, mas que já viveu relacionamentos tóxicos que todo mundo ficou sabendo. 

Por que ela, um ícone de força, caiu nessa? 

Se você der uma olhada na história dela, vai encontrar um pai problemático e violento. Sem querer, ela acabou buscando homens que espelhassem essa figura paterna.

Isso é mais comum do que você imagina. 

É como se, lá no fundo, estivéssemos tentando consertar nosso passado, revivendo e, quem sabe, tentando reescrever aquela história dolorosa com um final feliz dessa vez.

Mas aqui vai a real: esse final feliz, ele nunca vai vir de um cafajeste. Nunca.

Eu sei, dói ouvir isso, e eu sinto por ser o portador dessa notícia. Mas meu papel aqui, como seu mentor e amigo, é ser honesto com você, princesa. 

Eu não estou aqui para passar a mão na sua cabeça. Estou aqui para te ajudar a enxergar a verdade, por mais dura que ela seja.

Você, mulher incrível que está lendo isso, não precisa repetir o passado. Não precisa buscar em outro ser humano a cura para suas feridas antigas. Acredite em mim, você tem o poder de romper esse ciclo e de criar uma nova história para si mesma.

Então, por favor, dê o primeiro passo. Reconheça os padrões, encare-os de frente e decida, de uma vez por todas, que você merece muito, muito mais do que isso.

Ah, aquele famoso “friozinho na barriga”, aquelas borboletas no estômago quando vê aquele cara que encanta. Você já parou para pensar o que realmente está por trás dessa sensação? 

Vou te contar algo revelador: muitas vezes, esse sinal, ao invés de ser um bom presságio, pode ser um alerta vermelho do corpo.

Quando esse sentimento aparece, o corpo está reconhecendo algo. É uma resposta emocional que, na verdade, aquela energia é muito familiar. E isso, pode ser uma armadilha.

Vou te explicar melhor: esse “efeito borboleta” muitas vezes está ligado ao nosso padrão de atração, aquele mesmo padrão que fomos desenhando desde a infância, como já conversamos. Essa sensação é o nosso corpo dizendo: “Ei, eu conheço isso aqui!”.

O problema é que o que ele reconhece nem sempre é saudável. 

Pode ser aquele velho padrão de se envolver com parceiros emocionalmente distantes, com aqueles que desprezam ou tratam de forma inconstante – justamente o que foi vivenciado e internalizado quando eram mais jovens.

Então, o que parece ser uma atração irresistível pode, na verdade, ser o  sistema de “radar” alertando. É o inconsciente levando, mais uma vez, em direção ao que é familiar, mesmo que esse familiar seja sinônimo de dor e de rejeição.

Eu sei, isso pode ser um balde de água fria. 

Mas não quero desanimar você. Muito pelo contrário, quero que você use essa informação como uma ferramenta de autoconhecimento. A próxima vez que sentir esse frio na barriga, pare e se pergunte: “Isso é real e saudável, ou é o meu passado me puxando de volta para um ciclo de dor?”

Essa autoconsciência é o seu superpoder. 

É ela que vai te permitir quebrar o ciclo, que vai te dar a força para dizer “não” quando todo o seu corpo estiver gritando “sim”. 

Lembre-se sempre: você tem o poder de escolher um novo caminho, de redefinir o seu padrão de amor.

No meu canal no YouTube, eu fiz um vídeo que revela Os Segredos que Tornam os CAFAJESTES tão Irresistíveis. Se você quiser saber mais, inclusive para rastrear de forma mais rápida quando se depara com um, recomendo fortemente que assista esse vídeo após terminar a leitura aqui.

Como curar esse padrão?

Agora, vamos conversar sobre a cura, e quero que você entenda algo fundamental: a transformação que você busca vem de dentro para fora. 

Não é um parceiro que vai te completar, não é um relacionamento que vai, magicamente, resolver todos os seus problemas. A solução, princesa, está dentro de você. 

E essa é uma notícia maravilhosa. Porque esse é um campo que só você pode controlar, e mais ninguém.

O quanto você se conhece? 

Quero dizer, conhece profundamente seus medos, suas inseguranças, seus desejos e sonhos? Ter consciência de quem você é, e do que realmente precisa é o primeiro passo para se libertar desses relacionamentos tóxicos e começar a atrair amor genuíno para a sua vida.

A comunicação é a chave. 

Não estou falando apenas da capacidade de expressar o que você sente, mas também da habilidade de ouvir – ouvir a si mesma, seus sentimentos e suas necessidades. 

Quando você se comunica efetivamente, estabelece limites claros e saudáveis, e esses limites são o seu escudo contra os cafajestes da vida.

Praticar o autocuidado, buscar ajuda profissional quando necessário, e ser honesta consigo mesma são partes fundamentais desse processo de cura e crescimento. 

Você merece amor, respeito e uma relação onde seja tratada como uma verdadeira parceira, não como um objeto para massagear o ego de alguém.

Lembre-se sempre: você é a protagonista da sua história de amor, não uma mera coadjuvante. Você merece ser amada de um jeito leve, sincero e respeitoso. 

E você pode – e vai – encontrar isso, mas primeiro precisa encontrar esse amor dentro de você.

É um processo, e pode ser desafiador, eu sei. Mas a recompensa é uma vida amorosa saudável e gratificante, que começa com o mais importante de todos os amores: o amor próprio.

E é isso que vai fazer você se libertar desses laços invisíveis com os cafajestes. 

Aceite que todos esses atores fizeram parte da sua trajetória e te trouxeram até aqui. Você é mais forte e sábia por isso.

Depois, decida qual será o seu próximo capítulo. Visualize a relação que você merece e deseja. 

E se você chegou até aqui, e quer descobrir como se conectar com a mulher sedutora que habita dentro de você, que sabe se conectar com parceiros emocionalmente disponíveis, eu quero te fazer um convite, venha conhecer o meu curso que desvenda os 24 passos da sedução.

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E mais, quero que você faça parte da filosofia do método MAV, SEJA DOCE, SEJA FORTE, doce nas palavras, e implacável nas atitudes. Vamos ativar o poder dessa frase na sua vida. 

Eu quero levar essa filosofia para todas as mulheres do mundo, e conto com você.

Até a próxima, com todo o meu carinho,
Ítalo Ventura